A coordenação de pós-graduação do Ministério da Educação e Cultura divulgou os resultados da avaliação trienal dos programas de pós-graduação brasileiros.
De acordo com a planilha com os resultados (baixe aqui), foram avaliados 33 programas de pós-graduação na área de ciências humanas aplicadas, na qual se encaixam os 23 programas de pós em comunicação - que, eventualmente, podem tratar de jornalismo.
Levando em conta a nota atribuída pela comissão aos programas de pós em comunicação, a situação é complicada e a pesquisa está ainda muito longe da excelência. Numa escala de 3 a 7, avaliação mais alta, obtida por seis programas de pós, foi 5. A mais baixa, obtida por nove programas, foi 3. A média: 3,86.
O primeiro programa de pós-graduação voltado ao estudo do jornalismo, na Universidade Federal de Santa Catarina, foi criado em 2007 e não entrou nessa avaliação.
Os números da Capes basicamente refletem em parte a impressão que eu, pessoalmente, já tinha. Nunca fiz pós-graduação porque não encontrei nenhum programa que me agrade na área do jornalismo. Quando for fazer, deve ser em uma área mais "dura", como ciência política, economia ou análise de políticas públicas.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Qualquer nota
Postado por Marcelo às 15:00
Marcadores: jornalismo, o nó da educação, sociedade da informação
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