Mestre Fred Vasconcelos, hoje na Folha:
- Se fossem obrigados a ostentar todas as condecorações recebidas, 26 dos 44 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do STJ (Superior Tribunal de Justiça) vergariam com o peso das 410 medalhas citadas em seus currículos. Os outros não divulgam as homenagens.
A profusão de placas, colares e galerias de retratos também atiça a fogueira das vaidades no Executivo e no Legislativo. É uma prática comum nos vários Estados, porém muito mais disseminada em Minas Gerais.
Políticos, notáveis e colunáveis mineiros estão sempre recebendo ou concedendo honrarias. O governo Aécio Neves (PSDB) distribuiu 1.792 medalhas e colares em 2006 e 2007, com gastos totais de quase R$ 1 milhão. O número supera as 1.580 condecorações dadas pelo governo de São Paulo desde a criação da Ordem do Ipiranga, em 1969, e da Medalha dos Bandeirantes, em 1980. A Justiça Federal de Minas Gerais, por exemplo, já chegou a conceder medalha a um doleiro: Joseph Assaf El Bacha.
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