O senador Cristovam Buarque propôs hoje uma comissão para ver um jeito de como acabar com a desmoralização do Senado. "Hoje está difícil ser político. Eu nem falo de caixa dois para ganhar a eleição; eu falo pura e simplesmente do uso transparente, correto para levar adiante a missão", disse ele.
Bonito. Bonito. Mas, em se tratando de transparência, especialmente em tempos de casarão do Agaciel, não vai ser queimando 40 anos de documentos que o Senado vai conseguir isso. Eles queimaram 965 caixas de papéis acumulados entre 1965 e 2003. Os intestinos de boa parte da história do Senado, da ditadura ao primeiro ano do governo Lula, estavam ali.
O problema não é de imagem, senador Cristovam. É de modus operandi.
terça-feira, 17 de março de 2009
A Casa do Entendimento
Postado por Marcelo às 18:04
Marcadores: casa do entendimento, cultura política, direito de acesso, gente que não presta
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