Dando substância ao discurso desta semana já comentado neste blog, o primeiro-ministro inglês Gordon Brown anunciou que pode cortar de 30 para 20 anos o prazo de abertura de documentos oficiais de Downing Street. Isso poria nas ruas a maioria dos documentos do governo Margaret Thatcher (1979-1990), informa o The Times.
No Brasil, a um oceano de distância, continua atravancada a liberação dos documentos sobre os assassinatos de militantes políticos no Araguaia. Mesmo após exigência da ONU, ninguém sabe, ninguém viu.
domingo, 28 de outubro de 2007
É profundo o oceano
Postado por
Marcelo
às
19:03
Marcadores: cultura política, direito de acesso, sociedade da informação
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4 comentários:
Vim por indicação do Noblat e não me arrependi.
Seu blog é muito bom. Pena não tê-lo conhecido antes.
Sobre o tema do post, fico pensando: aqui no Brasil, tudo é mais complicado, mais enrolado, mais difícil, principalmente se há autoridades (?) envolvidas, não?
beijos, boa semana para você.
O blog é relativamente novo. Passei umas duas ou três semanas fazendo testes e há menos de uma semana é que fui começar a divulgá-lo. Portanto, aproveite que está no começo e volte sempre!
Acho que não é só no Brasil que a coisa complica quando há autoridades envolvidas. Em toda parte a tendência é ser assim - por isso é que se criaram ao longo da história mecanismos para dar transparência ao exercício do poder. O que não se pode é continuar sem eles.
Quando vc diz "... assassinatos de militantes políticos no Araguaia", refere-se também aos militantes assassinados pelos colegas?
Seja bem-vindo. Percebe-se que é sua primeira visita. Eu costumeiramente me manifesto a favor de abrir os documentos de absolutamente TUDO o que estiver documentado. Seria uma hipocrisia sem tamanho querer abrir apenas documentos que favoreçam um determinado lado de qualquer história que seja. Isso não seria transparência, e sim direcionamento. Sou jornalista, não torcedor.
Volte sempre.
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