quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Haja mira



O Globo informa sobre o mais novo inimigo número um dos prédios mais caros de São Paulo: um indivíduo de ótima mira que estilhaça janelas de prédios de vidro com... bolinhas de gude.

Seu principal alvo, atingido em três dias diferentes, é o Edifício Panorama, em que a sala da casa permite uma vista envidraçada de 360 graus que inclui o parque Ibirapuera. Um apartamento lá pode custar até R$ 6 milhões. O elemento já alvejou também os trabalhadores de um terreno vizinho ao prédio, sem fazer vítimas.

Um homem desses certamente é quase tão perigoso quanto o Mercenário, tradicional inimigo do Demolidor mostrado no desenho aí em cima, conhecido por sua mira impecável.

4 comentários:

Gabi Carvalho disse...

Marcelo, mais um link para você:http://www.meiosepublicidade.pt/2007/12/13/jornal-da-madeira-passa-a-gratuito/
É que achei a notícia interessante para você. Um dos jornais mais tradicionais de Portugal, com 75 anos de existência, passou a ser gratuito. Isto é tendência? Será que os jornais serão gratuitos no Brasil?

Marcelo disse...

Oi, Gabriela. O que me parece estar havendo é uma diversificação dos diferentes tipos de empacotamento de informação. Já vi gente de jornais menores, que publicam notícias que todos os outros já têm, falando em tornar o jornal gratuito para ampliar a circulação e buscar mais dinheiro com anúncios. Faz sentido se você publica quase exatamente o que todo mundo já pode ter lido na internet no dia anterior, como fazem o Metro, Destak, etc. Mas duvido que uma Folha ou um Valor, jornais que produzem muita informação própria e cara, se tornem gratuitos. O Globo tem feito mais ou menos isso, no Rio: tem o Globo, que é a estrela da casa; tem o Extra, que é o jornal mais popular (tipo um Agora); e tem o Expresso, que custa moedas. Cada um tem uma finalidade. A deste último é reempacotar informação pra concorrer com os gratuitos pelo público que simplesmente não lê. Em Londres, há vários jornais gratuitos. Muitos mesmo. Rolam pelo chão. Os jornais de qualidade, porém, como o Guardian, não pretendem se tornar gratuitos. Pelo contrário: o Guardian criou uma edição semanal enxuta que custa três libras (contra 0,70 da diária e 1,40 da de sexta), mas só traz material de altíssima qualidade. O cenário ainda não tem um rumo claro. Se for comparar com a evolução do videocassete, ainda estamos na fase do Betamax.

Anônimo disse...

o cara tá mais pro pessoal do Edukators, versão tupiniquim...

Anônimo disse...

Talvez seja uma reposta aos "olímpicos Tamboregui" da vida que ficam dos altos das coberturas jogando ovos nos passantes, pobres mortais a caminho do trabalho... Coisas do Brasil... Se isso vira moda...