As operações anticorrupção da PF tinham nomes diferentes, poéticos até. "Anaconda", quando era pra dar o bote. "Farol da Colina", quando atacava contas do banco Beacon Hill. Os nomes, segundo a revista Piauí, eram dados pelo delegado Zulmar Pimentel - pelo menos até ele ser preso na operação Hurricane e mais tarde denunciado por fraudes e vazamento de informações.
Desde então, os nomes passaram a perder a graça e ser quase óbvios. "Al Capone", quando foi atacar uma máfia de bebidas. "Carnaval", quando foi no morro da Mangueira. Veja aqui a lista completa das operações até 2007, com suas respectivas descrições.
Na Itália, também falta criatividade. A mais recente de lá é a Operação Bicha. O que ela atacou? Ora, o tráfico de travestis brasileiros. O que mais seria?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
A falta que faz o Zulmar
Postado por
Marcelo
às
18:01
Marcadores: cultura política, economia subterrânea
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