A procuradora-geral da Justiça Militar, Maria Ester Henriques Tavares, é a encarregada de analisar petição da OAB que pede esclarecimentos sobre por que o Exército não presta contas sobre os documentos da guerrilha do Araguaia.
Segundo o presidente da OAB, Cezar Britto, se os documentos foram destruídos, o crime de destruição de documentos não está protegido pela Anistia "porque ocorreu posteriormente".
segunda-feira, 24 de março de 2008
Procuradora militar vai examinar por que o Exército não presta
Postado por Marcelo às 22:43
Marcadores: cultura política, direito de acesso, gente que não presta
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Essa história dos militares não prestarem contas de seus atos devido a Anistia já não dá muito pra engolir. Já o fato de até hoje eles manterem arquivos fechados deixa várias pulgas atrás da orelha, pois parece que eles continuam poderosos e intocáveis. Uma pergunta se você souber ou puder responder: Alguma famíla, que teve parente morto na guerrilha foi contemplada com indenização? E se foi, como comprovaram o envolvimento do familiar com perseguições e torturas dos militares?
Não faço idéia. Os militantes mortos no Araguaia constam do livro "Direito à Memória e à Verdade", lançado pelo governo federal no ano passado (clique aqui para baixar).
Eu teria que verificar lá se fala algo sobre as indenizações.
Postar um comentário