"O vazamento hoje não é a exceção, mas a regra."
GILMAR MENDES, presidente do Supremo Tribunal Federal, criticando o vazamento de grampos, em 4 de agosto. Dias depois, a Veja publicaria a reportagem com o vazamento da transcrição de uma conversa entre o ministro e o senador Heráclito Fortes.
"Nós temos de levar esse debate para o âmbito do Estado, e impedir o vazamento por agentes públicos, essa é a questão central"
GILMAR MENDES, presidente do Supremo Tribunal Federal, sobre a lei contra vazamentos, em 29 de setembro.
"Imagino que foi a própria presidência (quem vazou). Eu faço o relatório em duas vias e ele é entregue ao chefe de gabinete da presidência."
AÍLTON CARVALHO DE QUEIROZ, servidor da Presidência do STF, ao depor hoje na CPI dos Grampos sobre o relatório que produziu sobre o grampo feito contra Gilmar Mendes. O relatório acabou sendo publicado pela Veja.
Tenho a impressão de que finalmente o Gilmar vai defender o direito fundamental do sigilo da fonte.
De qualquer forma, recomendo vivamente a leitura do artigo "O Triunfo da Cultura Idiota", de Carl Bernstein, onde ele menciona o papel dos "encanadores" que buscavam evitar vazamentos no governo Nixon. Entre outras coisas.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Os vazamentos, o macaco e o rabo
Postado por Marcelo às 16:51
Marcadores: cultura política, de gre-nais e outros demônios, jornalismo, sociedade do espetáculo
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