sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Homenagens paralisam a Casa do Entendimento, dizem senadores homenageadores

Os senadores Álvaro Dias e Mozarildo Cavalcanti reclamaram, hoje, do excesso de homenagens no Senado, diz a Folha Online. "São sessões que não têm hora para começar e não têm hora para terminar. Primeiro, começam com muito atraso e terminam invadindo horários produtivos do Congresso Nacional", disse Dias, segundo quem as homenagens trancam a pauta tanto quanto as medidas provisórias.

A idéia não é ruim, mas meu espírito de porco me mandou pesquisar se Álvaro e Mozarildo compartilham da prática.

Adivinhem só: compartilham, sim. Não são tão prolíficos quanto o Arthur Virgílio (autor de 84 pedidos), mas também dão sua homenageadinha.

Álvaro Dias propôs 23 homenagens ao menos desde 2001. Ele gosta especialmente de homenagear ilustres mortos: o presidente da Academia Paranaense de Letras, o ex-presidente do Coritiba Sport Club, a ex-primeira-dama Ruth Cardoso.

Mozarildo, que se juntou a Dias no coro pedindo a redução das homenagens, propôs 15 homenagens desde 2002. Nove delas foram à maçonaria.

Para ver como seu senador favorito homenageia, use este formulário. Ponha o nome dele onde diz "autor" e a palavra "homenagem" onde diz "assunto".

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