quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Vida de ciclista

O leitor Dysprosio mandou uma foto da Márcia Andrade, que morreu atropelada na Paulista hoje:



Em outros cantos da internet, nos comentários sobre o caso, encontrei alguns relatos de ciclistas sobre o quanto eles sofrem na mão dos motoristas.

Otavio, nos comentários do Apocalipse Motorizado:

    Sempre tomo fechadas de onibus no corredor Dr. Arnaldo - Paulista, um dia foi tão absurdo que tive que ir atrás do motorista tirar satisfação, era feriado, 4 faixas livres na Dr. Arnaldo, mas ele quis por quis passar a 5 centimentros de mim, me jogando nas poças e buracos que existem no meio fio, eu repito haviam 4 faixas LIVRES, nada de carro, onibus, motos, etc.. livres, pedalei forte até alcançá-lo no próximo ponto e indaguei o protótipo de homicida, “Vc está com pouco espaço pra desviar? Precisava fazer aquilo que vc fez? Olhe quantas faixas vc tem pra vc…” Mas o básico aconteceu, “Não fiz nada, não aconteceu nd”, só faltou mandar pra calçada, dae acho que enfiava a mão na cara dele. Gente ignorante que não respeita a lei

Vendedor de Bananas, em seu blog:

    Mas o fato é que existem muitos automóveis que acham divertido "tirar uma fina" dos ciclistas, intimidando-nos de forma criminosa a fim de manifestar o seu descontentamento irracional e arrogante.

2 comentários:

Anônimo disse...

Marcelo,

Parabéns pelas homenagens a nossa amiga MÁRCIA.
Continuaremos a pedalar por nossa grande cidade, pois entendo ser a melhor forma de também homenagear essa grande paulistana.

Abraços

p.s. http://pedalante.wordpress.com/2009/01/14/sempre-marcia/

Anônimo disse...

Hoje um cidadão com seu carro rebaixado e um amiguinho ao lado, resolveu entrar na minha frente e frear, sem mais nem porquê, não havia lombada, não havia buraco e não havia ninguém na rua para ele conversar.
Era apenas uma faixa, e ele simplesmente entrou na minha frente e parou totalmente o carro. Quase bati no parachoque dele e só depois quando retomei as pedaladas percebi a sacanagem que ele fez.
Não sei qual o incomôdo dele com relação a mim, mas fiquei atordoada com esse fato e acabei estourando e fazendo o tal do gesto obsceno pra ele. Claro que ele me xingou de vários nomes.
Sabe, estamos ali, era pra ser um carro a mais, mas a ignorância não faz perceber isso.
Fiquei realmente revoltada com isso hoje, sempre tem alguém que não respeita e SEMPRE relevo. Sempre tem um que mexe, faz gracinha, e também relevo.
Adoro bicicleta desde criança e apesar das dificuldades que temos quando decidimos usá-la como meio de transporte, nunca vou largá-la.