domingo, 2 de dezembro de 2007

Crítica da razão torcedora

Hoje, em Porto Alegre, houve um jogo entre o Grêmio e o Corinthians, na última rodada do campeonato brasileiro. Este foi o resultado: empate (1 a 1), pelo menos um táxi foi atacado e um jornalista foi assaltado e agredido por ser paulista. É o jogo bonito, a alegria do brasileiro, no estado mais culto do Brasil. U-hú.

Desde criança, quando me descobri perna-de-pau, não acho graça em torcida de nenhum tipo. Não consigo ver qual é a lógica que, a partir do fato de 11 barbados ganharem ou perderem numa brincadeira de criança (brincadeirinha cara...), muita gente de resto sã ser levada a discutir com os amigos e hostilizar desconhecidos.

Tenho essa incompreensão também com as extensões da lógica de torcida a campos "mais sérios", como política e religião, e "menos sérios", como quadrinhos. No fim, especialmente no Brasil, tudo vira Gre-Nal.

Eu me irrito com o Gre-Nal da seção de comentários dos blogs de política mais visitados. Muito. Essas reações figadais geralmente põem o cérebro pra descansar um pouquinho. Mas é no futebol que eu fico mais perplexo, talvez pelo fato de entender apenas como funcionam a bola e o gol.

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