terça-feira, 18 de março de 2008

Mirou no que viu, acertou no que não viu:lead no pé

O G1 traz hoje uma matéria sobre as cadeiras massageantes compradas para a Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Cada uma custa R$ 3,8 mil e teria benefícios terapêuticos. "Dá uma formigada, dá um 'choquinho' na coluna da pessoa", diz o diretor da Casa, negando que elas tenham sido pagas com dinheiro público.

Agora, olha só os últimos parágrafos da matéria:

    Em entrevista à TV Centro América, o primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), disse que “é necessário explicar que as cadeiras foram adquiridas com dinheiro do Banco do Brasil, fruto de uma parceria, não saiu do dinheiro público”.

    A parceria em questão foi um convênio no valor de R$ 3 milhões. Em troca do dinheiro, a Assembléia Legislativa utiliza o banco para pagar os cerca de 1,4 mil funcionários da Casa. Segundo Adams, o convênio terá duração de cinco anos.

Convênios assim os há em todos os estados. Será que é normal esse tipo de contrapartida? Que tipo de contrapartida outros entes públicos exigem em troca do privilégio da administração da folha de pagamento? Isso dava uma bela reportagem.

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