Tentaram me pegar aqui no golpe do falso seqüestro. Toca o celular, ligação a cobrar.
- -- Soares? Fui assaltado, Soares! (Assim mesmo, me chamando pelo sobrenome.)
-- Caramba, meu. Quem é que tá falando? Não tô reconhecendo tua voz.
-- Sou eu, Soares! O cara tá com a arma na minha cabeça!
-- Pô, que merda, hein?
-- O cara tá me ameaçando, Soares!
-- Pena mesmo, não sei quem tá falando. Boa sorte aí.
E desliguei.
Possivelmente foi roubado o celular de alguém que me conhece por alto e coloca meu número no celular pelo sobrenome. Como o número era secreto, não tem como saber de quem roubaram o celular.
No meu celular, eu me identifico apenas pelo sobrenome e todos os meus conhecidos apenas pelo nome. Não tem nenhum telefone identificado como "mamãe", por exemplo.
Nunca tive o celular roubado, mas toda precaução com informações é pouca.
- EDITADO:Da próxima vez, eu conduzo melhor o diálogo. Vou perguntar do que o "amigo" precisa e onde ele está. Quando ele disser, eu respondo: "beleza, tô indo aí com a polícia". E desligo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário