segunda-feira, 5 de maio de 2008

"Soares? Fui assaltado, Soares!"

Tentaram me pegar aqui no golpe do falso seqüestro. Toca o celular, ligação a cobrar.

    -- Soares? Fui assaltado, Soares! (Assim mesmo, me chamando pelo sobrenome.)

    -- Caramba, meu. Quem é que tá falando? Não tô reconhecendo tua voz.

    -- Sou eu, Soares! O cara tá com a arma na minha cabeça!

    -- Pô, que merda, hein?

    -- O cara tá me ameaçando, Soares!

    -- Pena mesmo, não sei quem tá falando. Boa sorte aí.

E desliguei.

Possivelmente foi roubado o celular de alguém que me conhece por alto e coloca meu número no celular pelo sobrenome. Como o número era secreto, não tem como saber de quem roubaram o celular.

No meu celular, eu me identifico apenas pelo sobrenome e todos os meus conhecidos apenas pelo nome. Não tem nenhum telefone identificado como "mamãe", por exemplo.

Nunca tive o celular roubado, mas toda precaução com informações é pouca.

    EDITADO:Da próxima vez, eu conduzo melhor o diálogo. Vou perguntar do que o "amigo" precisa e onde ele está. Quando ele disser, eu respondo: "beleza, tô indo aí com a polícia". E desligo...

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