Um candidato de origem humilde se elege com um discurso de mudança e esperança, após oito anos de um governo ao qual se opôs. Ao ganhar, anuncia que vai manter em sua equipe peças-chave das políticas públicas do governo ao qual se opunha. Que país é esse?
Não é o Brasil, juro. Mas tomara que a semelhança pare por aí. Porque senão eu vou ter que resgatar pela enésima vez aquele trecho do Bakunin.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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Postado por Marcelo às 19:44
Marcadores: cultura política, mundo velho sem porteira
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4 comentários:
Os Eua não são patrimonialistas e os governantes não são reféns de visão ideológico-partidária.
Vejo nisto um grande mérito.
Fiz uma uma observação exatamente contrária à tua lá em casa.
Também vejo mérito nessas duas características. Mas eu prefiro cultivar o saudável ceticismo quanto a qualquer governante, especialmente os que ainda não começaram a mostrar serviço.
Só estou esperando a poeira baixar... É incrível como o ser humano se apega a imagens projetadas deixando de olhar quem está por detrás do projetor. Não digo que Obama seja o demo encarnado, claro que não, mas salvador da pátria (em especial da nossa) não é também.
Quanto ao ceticismo, acho que você não tem lido o que escrevi sobe o messias negro. Acredito apenas nas instituições gringas.
Abs.
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