Na sexta-feira, a polícia civil do RS divulgou o retrato falado do cidadão que roubou o carro do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. É este aqui, autografado e tudo.
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Hoje, a polícia civil do PR divulgou o retrato falado do cidadão que matou um guri e baleou e depois estuprou a namorada dele. É este aqui, sem autógrafo.
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Responda depressa: qual deles ajuda mais a reconhecer o criminoso se você o vir na rua?
Pois é.
E olha que não deve ser por falta de recursos. O site Papiloscopistas.net traz um artigo interessante sobre o investimento da Secretaria Nacional de Segurança Pública em softwares para montar retratos falados e treinamento para os papiloscopistas os fazerem melhor.
Será que essa tecnologia ainda não chegou no "estado mais politizado do Brasil"? Não acredito. Deve ser pra manter a tradição do autógrafo do artista, nessa terra tão prezadora das tradições.
Na dúvida, brinque de fazer retratos falados com o FlashFace. É de graça e parece mais eficiente que o da polícia civil gaúcha. Pelo menos o meu feito por mim mesmo ficou parecido:
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