O TSE considerou "rigoroso demais" o teste de alfabetização promovido pelo TRE de Alagoas para os candidatos. Segundo a notícia do TSE, a prova tinha dez questões. Três delas eram de marcar. As outras sete eram de escrever. O candidato a vereador Manoel Martim Filho respondeu apenas as de marcar. Acertou duas.
Não li o teste, mas li as aspas dos ministros nessa notícia:
Ministro Arnaldo Versiani, relator do processo:
- “O tribunal resolveu transformar esse teste de alfabetização num vestibular, na base de interpretação de texto”
“Eu acho que o fato de a pessoa ser alfabetizada não significa nem que ela tenha condições propriamente de escrever. Eu acho que o que importa é a compreensão do texto que ela lê e que lança alguma resposta. A habilidade de grafia não é uma condição inerente à condição de alfabetizado”
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do TSE:
- “Há uma diferença entre dominar a língua e dominar o alfabeto. Dominar o alfabeto é uma coisa muito simples”
Ou seja: se o candidato conhecer as letrinhas, está qualificado para tentar ganhar a chance de fazer as leis de uma cidade.
Um comentário:
o marcelo, meu filho, é radical quanto a essa questão, e às vezes eu acho que ele é radical demais. mas lendo isso, começo a pensar que ele tem razão...
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