De O Globo:
- É de se imaginar que um dos termos com mais resultados num site de buscas argentino seja "Diego Maradona", certo? Errado. Uma batalha legal iniciada por diversas personalidades públicas do país vem obrigando o Yahoo e o Google locais a censurar diversos termos, entre eles o nome do ex-craque e atual técnico da seleção argentina.
Segundo um representante do Google ouvido pelo site CNet News, essa manobra legal não seria possível nos EUA ou na Europa, onde a lei considera que sites de busca não são responsáveis pelo conteúdo das páginas que eles indicam.
O imbróglio teve início em meados de 2007, quando um grupo de 70 modelos, representadas por um único advogado, pediu que o Google bloqueasse todas as referências com seus nomes para evitar o acesso a sites pornográficos que exibiam suas fotografias. A empresa se recusou a tomar a medida e disse que bloquearia apenas links específicos e que os usuários precisariam ser notificados, disse ao CNet News Alberto Arebalos, diretor do Google para a América Latina.
O caso foi levado à Justiça e desde então juízes argentinos têm ficado do lado das modelos e de outras figuras públicas, como Maradona, que procuraram o mesmo advogado, Martin Leguizamon Peña. Ele pede ainda indenizações entre US$ 30 mil e US$ 121 mil para seus clientes.
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